Fui mordido por um gato ou cachorro: posso pegar raiva? Sintomas, tratamento e prevenção
- VetSağlıkUzmanı 
- 30 de set.
- 11 min de leitura
Atualizado: 17 de out.
O que é a raiva
A raiva é uma doença viral fatal, que atinge o sistema nervoso central de todos os mamíferos, incluindo os seres humanos.O agente causador é o vírus da raiva (RABV), pertencente ao gênero Lyssavirus, presente principalmente na saliva de animais infectados.A infecção ocorre geralmente por meio de mordidas, arranhões ou pelo contato da saliva contaminada com feridas abertas ou mucosas (olhos, boca, nariz).
Após a entrada do vírus, ele se multiplica no tecido muscular e, em seguida, migra pelos nervos periféricos até o cérebro.Uma vez no sistema nervoso central, o vírus causa inflamação cerebral severa, provocando sintomas neurológicos irreversíveis que levam à morte quase inevitavelmente.
O período de incubação varia de 1 a 3 meses, mas pode ser mais curto (poucos dias) ou prolongar-se por mais de um ano.Esse tempo depende da localização da mordida, da quantidade de vírus inoculado e do estado imunológico do indivíduo.Por exemplo, mordidas na cabeça, no rosto ou no pescoço resultam em sintomas mais rápidos, pois o vírus tem menos distância a percorrer até o cérebro.
A raiva é considerada uma das zoonoses mais perigosas do mundo, com taxa de letalidade próxima de 100% após o início dos sintomas.Por outro lado, é totalmente prevenível se o tratamento pós-exposição for iniciado imediatamente.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 59 mil pessoas morrem por raiva a cada ano, principalmente na Ásia e na África.Em países como a Turquia, campanhas de vacinação obrigatória de cães e gatos reduziram significativamente os casos, mas animais de rua continuam sendo um risco à saúde pública.

Tipos de raiva
O quadro clínico da raiva pode variar conforme a forma como o vírus afeta o sistema nervoso.Três formas principais são reconhecidas: raiva furiosa (encefalítica), raiva paralítica (muda) e raiva atípica (silenciosa).Todas levam à morte, mas apresentam sintomas diferentes.
1. Raiva furiosa (forma encefalítica)
É a forma mais comum e dramática da doença.O vírus provoca hiperatividade cerebral, levando a agressividade extrema e comportamento imprevisível.
Principais sintomas:
- Irritabilidade e inquietação. 
- Agressividade súbita e ataques sem motivo aparente. 
- Hipersensibilidade à luz, ao som e ao toque. 
- Dificuldade para engolir e espasmos na garganta. 
- Hidrofobia (medo de água) e aerofobia (medo de correntes de ar). 
- Salivação intensa e espumosa. 
A forma furiosa evolui rapidamente, levando à morte em poucos dias, geralmente por parada respiratória ou cardíaca.
2. Raiva paralítica (forma muda)
Corresponde a cerca de 20% dos casos humanos.O paciente desenvolve fraqueza muscular progressiva e paralisia ascendente a partir do local da mordida.
Sinais típicos:
- Dificuldade para falar, engolir e movimentar os membros. 
- Redução dos reflexos e perda de coordenação. 
- Voz rouca, mandíbula caída. 
Essa forma pode ser confundida com doenças neurológicas como a síndrome de Guillain-Barré, mas termina sempre em coma e morte.
3. Raiva atípica (silenciosa)
Forma rara e de difícil diagnóstico.Os sintomas podem incluir febre, cansaço, dor abdominal ou convulsões, sem as manifestações clássicas de hidrofobia ou agressividade.É mais comum em indivíduos imunossuprimidos, o que dificulta sua detecção precoce.
Causas da raiva
A raiva é causada pelo vírus da raiva, presente na saliva e nos tecidos nervosos dos animais infectados.A transmissão ocorre principalmente por mordidas, mas outras formas de contágio também são possíveis.
1. Mordidas
É o principal meio de transmissão.Durante a mordida, o vírus penetra na pele e chega rapidamente às terminações nervosas.Quanto mais próxima do cérebro a lesão, mais curto será o período de incubação.
2. Arranhões
Os gatos podem transmitir o vírus pelos arranhões, caso suas garras estejam contaminadas com saliva infectada.Mesmo arranhões superficiais exigem avaliação médica.
3. Contato da saliva com feridas ou mucosas
O vírus pode entrar no corpo por feridas abertas, olhos, boca ou nariz, mesmo sem mordida.Esse tipo de exposição, embora raro, é potencialmente perigoso.
4. Exposição a morcegos
Na América, os morcegos são importantes transmissores.Suas mordidas são pequenas e, muitas vezes, passam despercebidas.Qualquer contato direto com morcegos deve ser considerado situação de risco.
5. Transplante de órgãos (casos raros)
Casos isolados de transmissão ocorreram após transplantes de órgãos de doadores infectados, o que levou à implementação de protocolos rigorosos de triagem.
Fatores de risco
- Viver em áreas rurais ou com muitos animais de rua. 
- Trabalhar em contato com animais (veterinários, fazendeiros, tratadores). 
- Viajar para países onde a raiva é endêmica. 
- Manusear animais selvagens sem proteção. 
- Não procurar atendimento médico após mordida ou arranhão. 
Situações em que a raiva não se transmite
A raiva não se transmite por contato casual como acariciar, alimentar ou tocar um animal saudável.Também não é transmitida por sangue, urina, fezes ou pelo ar.Cozinhar ou manipular carne de animais infectados não oferece risco.

Espécies suscetíveis à raiva
A raiva pode afetar qualquer mamífero de sangue quente, mas certas espécies são mais propensas a contrair e transmitir o vírus.O nível de risco depende da vacinação, do ambiente e do contato com animais selvagens.A tabela a seguir resume os principais grupos e seus níveis de vulnerabilidade:
| Espécie / Grupo | Descrição | Nível de risco | 
| Cães e gatos de rua | Sem vacinação e em constante contato com humanos e outros animais. Principais transmissores da doença. | Alto | 
| Cães domésticos não vacinados | Risco elevado, especialmente em áreas rurais e fazendas. | Alto | 
| Gatos domésticos com acesso à rua | Caçam roedores e aves infectadas; arranhões podem transmitir o vírus. | Médio | 
| Bovinos, ovinos e caprinos | Podem ser infectados após ataques de cães ou raposas raivosas. | Médio | 
| Animais silvestres (morcegos, raposas, guaxinins, gambás) | Reservatórios naturais do vírus; suas mordidas muitas vezes passam despercebidas. | Alto | 
| Animais domésticos vacinados e mantidos em casa | Imunizados regularmente e com pouco contato externo; risco mínimo. | Baixo | 
Conclusão:
A vacinação é a forma mais eficaz de interromper a transmissão.
Mesmo animais vacinados que mordem alguém devem ser observados por um veterinário durante 10 dias para garantir que não eliminam o vírus.

Sintomas da raiva
Os sintomas da raiva evoluem em três fases principais:
- Período de incubação 
- Fase inicial (prodrômica) 
- Fase neurológica 
Uma vez iniciados os sintomas, a doença é quase sempre fatal.
1. Período de incubação
- Dura geralmente de 30 a 90 dias, podendo variar de alguns dias a vários meses. 
- Durante esse período, o vírus viaja silenciosamente do local da mordida até o cérebro. 
- Não há sinais clínicos visíveis. 
2. Fase inicial (prodrômica)
Os primeiros sinais são inespecíficos e facilmente confundidos com gripe ou infecção leve.Entre eles:
- Febre baixa, dor de cabeça e mal-estar. 
- Formigamento, coceira ou dor no local da mordida. 
- Ansiedade, irritabilidade e alterações de humor. 
- Dor muscular e perda de apetite. 
Essa fase dura poucos dias antes que apareçam os sintomas neurológicos.
3. Fase neurológica
Quando o vírus atinge o sistema nervoso central, os sintomas se tornam severos:
- Hidrofobia (medo de água) e aerofobia (medo de correntes de ar). 
- Espasmos musculares e dificuldade para engolir. 
- Agitação, confusão mental e alucinações. 
- Paralisia progressiva e fraqueza muscular. 
- Salivação excessiva, baba e dificuldade respiratória. 
- Finalmente, parada respiratória e morte. 
Em cães
- Mudança brusca de comportamento: cão calmo torna-se agressivo ou vice-versa. 
- Agressividade sem motivo, uivos ou ataques a objetos. 
- Salivação intensa, convulsões e perda de coordenação. 
Em gatos
- Alternância entre agressividade e apatia. 
- Miados excessivos, tremores e perda de equilíbrio. 
- Fraqueza nas patas traseiras ou paralisia. 
- Ataques repentinos e comportamento imprevisível. 
Importante: Depois que os sintomas neurológicos aparecem, não há cura possível — o tratamento deve começar antes dessa fase.

Diagnóstico da raiva
O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica, no histórico de exposição e em exames laboratoriais específicos.Como os sintomas aparecem tarde, a rapidez na identificação da exposição é essencial para salvar vidas.
Diagnóstico em humanos
- Avaliação clínica - O médico analisa o tipo de contato, o estado do animal e o histórico vacinal. 
- A presença de hidrofobia ou aerofobia é fortemente sugestiva de raiva. 
 
- Exames laboratoriais - PCR (reação em cadeia da polimerase): detecta o RNA do vírus em amostras de saliva, líquor ou pele. 
- Teste de anticorpos fluorescentes (DFA): confirma a presença do antígeno viral. 
- Sorologia: mede os níveis de anticorpos após vacinação ou exposição. 
 
- Observação do animal - O animal agressor deve ser observado por 10 dias. Se permanecer saudável, o risco é mínimo. 
 
Diagnóstico em animais
- O diagnóstico definitivo é feito após a morte, com a detecção dos corpos de Negri no tecido cerebral. 
- Em animais vivos, testes de saliva ou córnea podem ser usados, mas são menos confiáveis. 
- A observação clínica e comportamental continua sendo essencial. 
Dificuldades no diagnóstico
A raiva pode ser confundida com outras doenças neurológicas (encefalite, meningite, síndrome de Guillain-Barré).Por isso, o tratamento profilático deve começar imediatamente, sem esperar pelos resultados laboratoriais.
Tratamento da raiva
Após o aparecimento dos sintomas, não existe cura para a raiva.Porém, o vírus pode ser bloqueado completamente se o tratamento for iniciado logo após a exposição.O objetivo principal é impedir que o vírus alcance o sistema nervoso central.
1. Primeiros socorros imediatos
- Lavar o ferimento com água corrente e sabão por pelo menos 15 minutos.Esse simples procedimento remove grande parte do vírus. 
- Aplicar antisséptico (álcool 70% ou iodo). 
- Não fechar o ferimento com pontos, a menos que seja estritamente necessário. 
- Procurar atendimento médico imediatamente, mesmo para mordidas pequenas. 
2. Profilaxia pós-exposição (PEP)
É o tratamento padrão para quem foi mordido ou arranhado por um animal suspeito.
- Vacina antirrábica:São aplicadas cinco doses (dias 0, 3, 7, 14 e 30).As vacinas modernas (Verorab®, Rabipur®) são altamente eficazes e seguras. 
- Imunoglobulina antirrábica (RIG):Indicada em casos graves — mordidas múltiplas, profundas ou em áreas como cabeça, rosto e mãos.Parte da dose é injetada ao redor da ferida, e o restante por via intramuscular.Ela fornece proteção imediata até que a vacina comece a agir. 
3. Vacinação pré-exposição
Recomendada para veterinários, biólogos, trabalhadores rurais e viajantes que frequentam áreas endêmicas.São aplicadas três doses (dias 0, 7 e 21 ou 28), com reforços a cada 2 a 3 anos.
4. Cuidados de suporte
Quando a doença se manifesta, o tratamento é apenas paliativo — controle da dor, sedação e suporte respiratório.Não há cura quando o vírus já alcançou o cérebro.
Complicações e prognóstico
A raiva apresenta a maior taxa de mortalidade entre todas as doenças infecciosas conhecidas.Após o início dos sintomas, o desfecho fatal é praticamente inevitável.
Principais complicações
- Falência respiratória: devido à paralisia dos músculos do diafragma. 
- Arritmias cardíacas: causadas pela disfunção do sistema nervoso autônomo. 
- Paralisia progressiva: que evolui para o corpo todo. 
- Coma e morte cerebral: resultantes da destruição neuronal difusa. 
Prognóstico
Os pacientes geralmente morrem em até 7 a 10 dias após o início dos sintomas.Casos raros de sobrevivência foram relatados com tratamentos experimentais (como o Protocolo de Milwaukee), mas são exceções.O único meio eficaz de sobrevivência é a vacinação imediata após a exposição.
Cuidados e prevenção em casa
A prevenção é a arma mais poderosa contra a raiva — simples atitudes podem salvar vidas.
Para donos de animais
- Vacinar cães e gatos anualmente contra a raiva. 
- Manter os certificados de vacinação atualizados. 
- Evitar que os animais saiam sozinhos à rua. 
- Levar imediatamente ao veterinário qualquer animal com comportamento anormal. 
Para as pessoas
- Evitar o contato com animais desconhecidos ou de rua. 
- Ensinar as crianças a não brincar nem provocar animais estranhos. 
- Lavar toda mordida ou arranhão com água e sabão e buscar atendimento médico. 
- Viajantes em regiões de risco devem vacinar-se preventivamente. 
- Não tocar em animais mortos ou feridos sem proteção. 
A nível comunitário
- Apoiar campanhas de vacinação e castração de animais de rua. 
- Denunciar às autoridades animais agressivos ou doentes. 
- Promover a educação pública sobre a raiva e sua prevenção. 
Responsabilidades do dono
A prevenção da raiva começa com a responsabilidade do proprietário.Um único animal não vacinado pode colocar em risco toda uma comunidade.
Responsabilidades essenciais:
- Cumprir a vacinação anual obrigatória. 
- Guardar os certificados de vacinação e apresentá-los quando solicitado. 
- Reportar imediatamente qualquer caso de mordida às autoridades veterinárias. 
- Manter o animal agressor sob observação por 10 dias. 
- Não vender ou transportar animais sem vacinação. 
- Colaborar com campanhas municipais de controle de animais errantes. 
Em muitos países, como a Turquia, não vacinar o animal contra a raiva é considerado infração legal.
Diferenças entre cães e gatos com raiva
Embora a raiva afete ambas as espécies, os sintomas e o comportamento variam significativamente.Conhecer essas diferenças ajuda na detecção precoce.
| Característica | Cães | Gatos | 
| Frequência | Mais comum; principal fonte de raiva humana. | Menos comum, mas crescente em áreas urbanas. | 
| Mudanças de comportamento | Agressividade repentina, mordidas sem motivo, inquietação. | Alternância entre agressividade e apatia, ataques inesperados. | 
| Sinais físicos | Salivação intensa, dificuldade para engolir, convulsões. | Miados contínuos, tremores, fraqueza das patas traseiras. | 
| Tipo clínico predominante | Raiva furiosa (encefalítica). | Raiva paralítica (muda). | 
| Facilidade de detecção | Mais evidente pela agressividade. | Muitas vezes confundida com estresse ou doenças leves. | 
Tanto cães quanto gatos podem transmitir o vírus por mordidas e arranhões.
Qualquer suspeita exige isolamento imediato do animal e avaliação veterinária urgente.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Se um gato me morder, posso pegar raiva?Sim. A saliva de um gato infectado pode conter o vírus da raiva. Mesmo mordidas pequenas representam risco. Lave o ferimento e procure um médico imediatamente.
O que devo fazer se um cachorro me morder?Lave o local da mordida com água e sabão por pelo menos 15 minutos, aplique antisséptico e procure atendimento médico. A vacinação deve começar o quanto antes.
Um cachorro vacinado pode transmitir raiva?É muito raro, mas possível se a vacinação não estiver em dia. O animal deve ser observado por 10 dias por um veterinário.
Quanto tempo demora para os sintomas da raiva aparecerem?Em geral de 1 a 3 meses, podendo variar de alguns dias a mais de um ano. Mordidas próximas à cabeça provocam sintomas mais rápidos.
A raiva é sempre fatal?Sim, após o início dos sintomas. No entanto, o tratamento pós-exposição é 100% eficaz se iniciado antes da fase neurológica.
Posso pegar raiva só por tocar um animal?Não. O vírus não se transmite por contato casual, apenas por mordidas, arranhões ou saliva em feridas abertas.
Um pequeno arranhão pode transmitir raiva?Sim, se o animal estiver infectado. Mesmo lesões superficiais requerem avaliação médica.
A raiva pode ser transmitida pelo sangue ou pelo ar?Não. O vírus da raiva não é transmitido pelo sangue, urina, fezes ou pelo ar. Apenas pela saliva.
Quais são os primeiros sintomas de raiva em humanos?Febre, dor de cabeça, formigamento no local da mordida, ansiedade e irritabilidade. Depois surgem espasmos, confusão e paralisia.
Quais são os sintomas de raiva em cães?Mudanças de comportamento, agressividade, salivação excessiva, convulsões e dificuldade para engolir.
E nos gatos?Nos gatos, os sinais incluem miados constantes, comportamento imprevisível, fraqueza e tremores.
É possível contrair raiva sem ser mordido?Sim, em casos raros, quando a saliva infectada entra em contato com feridas ou mucosas (olhos, boca, nariz).
Os morcegos transmitem raiva?Sim. Mordidas de morcegos são pequenas e podem passar despercebidas. Qualquer contato com um morcego exige atendimento médico.
A raiva pode ser transmitida de uma pessoa para outra?É extremamente rara. Casos relatados ocorreram apenas por transplante de órgãos. Contato social normal não representa risco.
O que acontece se eu não completar as doses da vacina?A proteção será insuficiente. É importante completar todas as doses para garantir imunidade total.
A vacina antirrábica é segura na gravidez?Sim. As vacinas modernas são inativadas e seguras para gestantes e lactantes. O risco da doença é muito maior.
Os animais podem se recuperar da raiva?Não. Uma vez que os sintomas aparecem, a doença é fatal. A eutanásia humanitária é indicada para evitar sofrimento e contágio.
A raiva pode ser detectada antes dos sintomas?Geralmente não. O diagnóstico precoce é difícil, por isso o tratamento deve começar imediatamente após a exposição.
A raiva existe em todos os países?Mais de 150 países ainda registram casos. No entanto, regiões como a Europa Ocidental, Japão e Austrália erradicaram a doença.
Se o cachorro que me mordeu continuar saudável após 10 dias, estou seguro?Sim. Se o animal não apresentar sintomas nesse período, o risco é mínimo.
A raiva pode ser curada se tratada a tempo?Sim, desde que o tratamento comece imediatamente após a mordida, antes do vírus atingir o cérebro.
A vacina pode causar raiva?Não. As vacinas contêm vírus inativado e não podem causar a doença.
Com que frequência devo vacinar meus animais contra a raiva?Uma vez por ano ou conforme recomendação do veterinário. Guarde o comprovante de vacinação.
O vírus da raiva sobrevive fora do corpo?Não. Ele é frágil e morre rapidamente com luz solar, calor, sabão e desinfetantes.
Como podemos eliminar a raiva?Por meio de vacinação em massa de cães e gatos, educação da população e tratamento rápido de todas as exposições.A raiva é 100% prevenível com medidas adequadas.
Palavras-chave
sintomas da raiva, vacina antirrábica, tratamento mordida de cachorro, risco de raiva por mordida de gato, prevenção da raiva
Fontes
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – Ficha técnica sobre raiva 
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) – Informações sobre raiva 
- Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH/OIE) – Diretrizes de controle da raiva 
- Manual Veterinário MSD – Visão geral sobre raiva 




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